Os acontecimentos na Tunísia, no Egito e, agora, na Líbia fizeram eu me lembrar de um pensamento meu sobre o que é ser um subversivo de 14/02/2008:
“Pensar é transgredir qualquer ordem estabelecida.
Porque, sacramentada em comodismo, preconceitos, intolerância e interesses
escusos, tornou-se defasada. Sendo subversivo, todo aquele que insiste em mantê-la.”
Primeiramente, vamos nos ater sobre a "ordem estabelecida". Esta pode ser legítima ou defasada. O primeiro caso ocorre quando as questões são mais ou menos discutidas na sociedade e, esta como um todo, promulga as mudanças. Já o segundo, ao contrário, acontece quando as questões são discutidas apenas numa classe da sociedade, e esta em particular, outorga as mudanças. Quando a ideologia de uma oligarquia, é forçada goela a baixo a toda a sociedade, de tempos em tempos surgem os subversivos, que no primeiro caso será o Reacionário e, no segundo será o Revolucionário.
O Revolucionário é o subversivo que tenta modificar a atual ordem estabelecida. Poque esta se acomodou em preconceitos, intolerância e com interesses escusos e, portando, está defasada.
O Reacionário é o subversivo que consegue frear as mudanças na sociedade chegando até voltar alguns aspectos da ideologia de sua oligarquia. Isto aconteceu, aqui mesmo no Brasil, no começo deste ano: os políticos aumentaram em 61,83% os seus próprios salários! Outro exemplo são os ex-governadores que ganham aposentadoria!
Ser Revolucionário, por defender a igualdade e a justiça, é condenar tais atitudes e agir de acordo propondo uma ampla reforma política onde, por exemplo, ninguém possa ajustar seu próprio salário. Ser Reacionário, por não se importar com a igualdade e a justiça, é praticar tais atos vergonhosos e agir contrário a reforma política.
Ser Revolucionário, por defender a igualdade e a justiça, é condenar tais atitudes e agir de acordo propondo uma ampla reforma política onde, por exemplo, ninguém possa ajustar seu próprio salário. Ser Reacionário, por não se importar com a igualdade e a justiça, é praticar tais atos vergonhosos e agir contrário a reforma política.
Todo filósofo que se preze é um transgressor. Porque ele consegue resignificar o presente, seja reinterpretando os clássicos, seja propondo novas significações.
Você, meu caro leitor, como qualquer filósofo, não escapa dessa pergunta nefasta, mas precisa:
Que tipo de subversivo você escolhe ser: Revolucionário ou Reacionário?
Lembro o leitor atento que, não escolher um lado, resulta, por omissão, a escolher o outro. Pelo menos nisso, a liberdade, eu concordo com Sartre.
Para ajudar na decisão, conferir música do Gabriel Pensador
http://www.youtube.com/watch?v=673zYtoWM_Y
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