quinta-feira, 30 de junho de 2011

Penso, logo resisto

"Penso, logo resisto". Esta paráfrase da célebre conclusão de Descartes, toma um outro rumo, agora, político. Uma variante dela poderia ser: Resisto porque penso! Deveras, se resistimos, fazemos isso com bons motivos, e o maior deles é a Liberdade. Não essa mera liberdade de comprar e vender, do dito livre mercado, mas a Liberdade de exercermos quem realmente somos e de viver plenamente! Precisamos não apenas dar nossa resposta à vida, mas, também, nossa proposta de vida a nós mesmos! Nesse sentido, quem é que pode exercer afirmativamente essa última proposição? Arrisco uma resposta: ninguém! Não obstante, ou se está no sistema ou está fora. Se está fora fica distante das benesses do mesmo; se está dentro, vive como um louco para permanecer nele!  

Não é a toa que essa marcha da liberdade esteja preocupando os coronéis da nossa política. Devem estar com receio, porque já estão pensando alguma forma de criminalizar tais manifestações!
Para terminar: para ser realmente sustentável, num planeta finito como o nosso, há de ser contra o consumismo desenfreado. Nesse sentido, o que é desenvolvimento? É econômico ou humano? Se for econômico o planeta vai falir! Uma hora ou outra todas as pessoas terão que fazer sua escolha.

E você meu caro leitor, em que você resiste?

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