domingo, 25 de dezembro de 2011

DO DIREITO AO DELEITE

Santiago está ansioso. Uma ansiosidade que verte pelos poros. Pois será sua estreia como professor de degustação de bombons de trufa. Meus caros leitores e leitoras, acena-se novos rumos ao trilhar de Santiago. Rumo esse, deveras mui saboroso.
 
 Para sua primeira aula, Santiago convidou seus melhores amigos. Será tudo muito especial, pois para tal ocasião ele encomendara bombons nobres, importados.
 
 Santiago começa sua explanação dizendo para olhar atentamente a caixa dos bombons. Caixa muito bem desenhada, elegante. Depois, diz para termos delicadeza ao abri-la, pois sendo uma obra de arte, merece todo o nosso respeito. Após aberta a caixa, os bombons foram sendo um a um desfrutados. Mas, como cada bombom é único, primeiramente deve-se cheirá-los para acender o nosso desejo. Na excitação, arrancam-se nacos de chocolate que vão derretendo lentamente na boca. Com todos fazendo isso ao mesmo tempo, ouve-se um vigoroso HUM! de prazer.
 
 Alguém bate à porta. Quem será que interrompe tão su-blime banquete? Santiago foi ver quem é. Ah! é o entregador de mulheres! Um amigo de Santiago verifica o pedido. Sabores raros: companheiras, afetuosas e fies. Ele pergunta o que fazer com elas, pois o banquete já está terminando. Todos respondem para colocá-las na dispensa, para aguardarem até amanhã, quan-do serão servidas como aperitivo antes do novo banquete.

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